segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Caminho de casa

A chuva batia no chão

cada gota uma explosão

a saudade de casa batia

junto com ela a brisa fria

a visão observando o monte

a mente cortando a ponte

e os olhos da mente observando o rio

de cima abaixo o calafrio

e de me molhar na chuva deu vontade

lembranças da minha cidade

e da nostalgia a felicidade

a mente se esvazia

as gotas são de liberdade

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Passando o tempo

acordei, levantei e pensei que
o tempo passa
me lavei, os dentes escovei,
os sapatos eu calcei, pro rel
ógio eu olhei
e novamente pensei que
o tempo passa
na porta saindo eu entrei
e saindo e entrando pensei
correndo ou andando
subindo ou parando
diminuindo os passos mas caminhando
ou seja qualquer movimento
que me f
izesse ir ou voltar
sair ou chegar
n
ão me ajudava com nada pra fazer o tempo parar
ia em busca, ia sonhar, objetivando, pesquisar, procurando
sem achar , trabalhando pra evoluir, s
ó pra ter onde me esconder
correr, crescer, descer, subir ou sair e
, mesmo reclamando, sofrendo, chorando,
doendo e velando
, o tempo não parou pra me acompanhar coisa que eu não entendo como pára acompanhando e como alenta machucando
ent
ão meu pranto eu ponho contra o tempo que me viu e não parou, por mim passou como se não passasse por ninguém
o melhor
seria se minha mentalidade mudasse, e mudasse bem
porque se v
ocê não é ninguem para o tempo, por que todos tem que te reconhecer como alguém?

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Lampejo

Na minha pele a tua boca e os teus pesares, que separe, que dispare que apare por metades e sem suadades do desejo do lampejo meu desejo seu trejeito de mal jeito sem sujeito se formando caminhando conversando ou soh sonhando sobre o tempo e quanto ao vento que dispare que separe ou que apare mas nao repare que minha boca caia toda na sua pele que espere que seje pouco ou taopouco bem notado e por fim saciado o desejo sem lampejo por mim jogado.

Quem perde o que e fica como



















Ver o mundo me perdendo, a cada dia eu me distancio mais dele, nem angustia nem solidão, auto-descobrimento/
Olhando o mundo e me aprofundando, sem olhar superficial, infantil ou tolo, ou como os velhos românticos sonhando/
Eu me reservei um novo olhar um olhar nem tão crítico ou duvidoso, só olhando e entendendo o que faz o mundo andar/
Mas nessa fase de olhar e descobrir eu me afastei do mundo, cansei de sonhar e esqueci de sorrir.