domingo, 7 de outubro de 2007
Entra
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Caminho de casa
A chuva batia no chão
cada gota uma explosão
a saudade de casa batia
junto com ela a brisa fria
a visão observando o monte
a mente cortando a ponte
e os olhos da mente observando o rio
de cima abaixo o calafrio
e de me molhar na chuva deu vontade
lembranças da minha cidade
e da nostalgia a felicidade
a mente se esvazia
as gotas são de liberdade
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Passando o tempo
acordei, levantei e pensei que
o tempo passa
me lavei, os dentes escovei,
os sapatos eu calcei, pro relógio eu olhei
e novamente pensei que
o tempo passa
na porta saindo eu entrei
e saindo e entrando pensei
correndo ou andando
subindo ou parando
diminuindo os passos mas caminhando
ou seja qualquer movimento
que me fizesse ir ou voltar
sair ou chegar
não me ajudava com nada pra fazer o tempo parar
ia em busca, ia sonhar, objetivando, pesquisar, procurando
sem achar , trabalhando pra evoluir, só pra ter onde me esconder
correr, crescer, descer, subir ou sair e, mesmo reclamando, sofrendo, chorando,
doendo e velando, o tempo não parou pra me acompanhar coisa que eu não entendo como pára acompanhando e como alenta machucando
então meu pranto eu ponho contra o tempo que me viu e não parou, por mim passou como se não passasse por ninguém
o melhor seria se minha mentalidade mudasse, e mudasse bem
porque se você não é ninguem para o tempo, por que todos tem que te reconhecer como alguém?
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Lampejo
Quem perde o que e fica como
Ver o mundo me perdendo, a cada dia eu me distancio mais dele, nem angustia nem solidão, auto-descobrimento/
Olhando o mundo e me aprofundando, sem olhar superficial, infantil ou tolo, ou como os velhos românticos sonhando/
Eu me reservei um novo olhar um olhar nem tão crítico ou duvidoso, só olhando e entendendo o que faz o mundo andar/
Mas nessa fase de olhar e descobrir eu me afastei do mundo, cansei de sonhar e esqueci de sorrir.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Velha do vestido branco
a velha do vestido branco com seu canto a entoar sobre as maravilhas do verde, da terra, do ar e do mar/
o neguinho lembrava do mar, ondas batendo nas pernas e se deixou levar pela voz da velha, admirado fechou os olhos e deixou de olhar/
entao adormeceu e acordou no meio do mar lembrando do canto que nunca existiu, soh na sua mente a velha estava a cantar/
entao o encanto se formou e o que ele queria era dormir e sonhar soh pra ouvir a voz da velha cantar.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
quanto significa pra mim
o sorriso que eu ganhei dela fez ela mais bela e tão bem pra mim
e hoje eu vivo sem ela, esperança que pulou pela janela, no lugar das flores capim
o que eu realmente quero é estar perto dela e ir passando por ela sorrindo pra mim.